Segundo Ricardo Piglia, o autor de escrita oracular Jorge Luis Borges nunca mostrou muito interesse por mestres do romance, tais como Marcel Proust e Thomas Mann. Borges acreditava que o romance sendo alheio às formas orais não podia ser considerado como narrativa. Para o autor a arte de narrar estaria totalmente atrelada a ouvir um relato que se possa escrever e escrever um relato que se possa contar em voz alta.
Sua paixão pelas narrativas das mil e uma noites era notória, tanto que em 1977 Borges proferiu uma série de sete conferências no Teatro Coliseo de Buenos Aires, dedicando a terceira delas as Mil e Uma Noites. É fácil entender tal romance de Borges com tais narrativas, pois, ainda estou nas primeiras páginas e já estou completamente absorvido e enamorado pelas astúcias e peripécias narradas nesse livro maravilhoso, de temas tão variados e pertinentes.
Sexo, poder e honra como tríade básica na sustentação dos pilares que constituem essa gigantesca obra.
Durante a leitura, surgiu a ideia de apresentar aqui no Farol 1001 momentos destas narrativas em pequenos trechos. Espero dessa forma compartilhar meu imenso prazer em ler obra tão especial , acessível e necessária.
A tradução é de Mamede Mustafa Jarouche, que finalmente proporcionou ao público brasileiro uma tradução direto do árabe, repleta de notas e informações complementares que enriquecem ainda mais esta fantástica obra. Abaixo há o link para uma entrevista que o autor cedeu a editora Globo em 2007, que foi responsável pela caprichada edição: Clique aqui
Sexo, poder e honra como tríade básica na sustentação dos pilares que constituem essa gigantesca obra.
Durante a leitura, surgiu a ideia de apresentar aqui no Farol 1001 momentos destas narrativas em pequenos trechos. Espero dessa forma compartilhar meu imenso prazer em ler obra tão especial , acessível e necessária.
A tradução é de Mamede Mustafa Jarouche, que finalmente proporcionou ao público brasileiro uma tradução direto do árabe, repleta de notas e informações complementares que enriquecem ainda mais esta fantástica obra. Abaixo há o link para uma entrevista que o autor cedeu a editora Globo em 2007, que foi responsável pela caprichada edição: Clique aqui
Trechinho da trigésima noite, na qual o carregador tenta persuadir as deliciosas 3 jovens e uma delas lhe responde:
"Preserva sempre o segredo:
a ninguém o confies, pois quem confia o segredo já o perdeu.
Se em teu peito não cabe o teu segredo,
como poderia ele caber no peito de um outro?".
A imagem acima é do Pinball das 1001 noites, pertencente empresa de jogos eletrônicos Williams.
2 comentários:
porra, deve ser do caralho esse livro mesmo, pena que eu não tenho tempo pra ler agora :/
Muito bom o post, Jeff, o Blog em geral :D
Bixo, eu tenho certeza que tu ia ficar doido lendo esse livro. @br@ço para tu!
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